O pior do homem, o melhor de Deus

11 janeiro, 2011




O pior do homem, o melhor de Deus.

Realmente para algumas coisas na vida nós não temos palavras. A morte de Cristo na cruz carrega em si uma mensagem tão profunda que a mente humana é incapaz de completamente entender. Não há mente tão ampla ou cérebro tão privilegiado que perceba tudo que esteve envolvido naquele corpo pendurado em dois toscos pedaços de madeira, na batalha universal que terminou por confundir vitória com derrota. A cruz, um símbolo desprezível, aliado as coisas mais vis da humanidade, tornou-se o mais perene, rico e significativo ícone da história. O sangue derramado, a violência, o horror, o castigo: esse foi o cenário que deu início a uma história de amor e liberdade, e vida ou de morte. Através da cruz surgiu a oportunidade de uma vida livre da escravidão do pecado a que o homem estava sujeito. Essa história de liberdade e amor é parte de um plano divino e antigo, tão divino quanto incompreensível. Só o amor foi capaz de derrotar o ódio e o egoísmo, só através da cruz foi possível transformar condenação em oportunidade de vida. Foi no Calvário que o universo pôde perceber o que há de mais terrível e de mais sublime, de mais puro e vil. A cruz combinou contradições, juntou em um só momento o que há de mais humilhante e santo, revelou o que há de pior no homem e o que há de mais sublime em Deus. Interessante, quando a verdade é grande demais Deus usa a poesia para se expressar, para se fazer entender:

“Porque foi subindo como renovo perante Ele, como raiz de uma terra seca”

Raiz de uma terra seca! Onde, não havia vida agora a esperança, esperança de futuro, crescimento, fertilidade e frutos. Foi por causa da cruz que temos paz! Ele pagou o preço da nossa tranquilidade. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele. E o salmista afirma: A Misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram. Mas o que há de mais importante é que nessa guerra o amor venceu.

A CRUZ é o centro da história, é o ponto de partida. Ela é vergonha, mas é glória. A CRUZ é morte, mas é vida.

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