As ciências nascem com o pressuposto de descobrir como o mundo e as coisas funcionam, ou seja, conhecer plenamente o Universo e "de quebra" aperfeiçoar a vida humana. O conhecimento deixado inicialmente pelos homens que vieram antes de nós são tidos como referência para que possamos olhar para o futuro, assim como afirmou sr. Isaac Newton: Se cheguei aqui foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes.
A ciência foi concebida de modo que as suas conclusões seriam aceitas independentemente de onde nos levaria, ou seja, o cientista/pesquisador apenas concluiria o que as evidências estariam lhe mostrando. Essa perspectiva tenta fazer com que as conclusões sejam transparentes e sem preconceito.
A metodologia científica não está isenta de erros, ou seja, mesmo analisando as evidências os cientistas podem cometer equívocos e que serão corrigidos em pesquisas futuras. Por exemplo, Kepler acreditava que as crateras da Lua foram feitas inteligentemente pelos seus habitantes, Ernst Haeckel acreditava que a célula humana era simples como uma bola de bilhar.
A ciência foi concebida de modo que as suas conclusões seriam aceitas independentemente de onde nos levaria, ou seja, o cientista/pesquisador apenas concluiria o que as evidências estariam lhe mostrando. Essa perspectiva tenta fazer com que as conclusões sejam transparentes e sem preconceito.
A metodologia científica não está isenta de erros, ou seja, mesmo analisando as evidências os cientistas podem cometer equívocos e que serão corrigidos em pesquisas futuras. Por exemplo, Kepler acreditava que as crateras da Lua foram feitas inteligentemente pelos seus habitantes, Ernst Haeckel acreditava que a célula humana era simples como uma bola de bilhar.
Algumas perguntas chaves permeiam as mentes dos pesquisadores e inquietam a humanidade, de onde viemos? para onde vamos? e quem somos? A essas perguntas a Ciência não consegue explicar, pois está fora do escopo, ficando o cargo para outros ramos do pensamento humano como a filosofia. A filosofia da ciência e a história da ciência representam aspectos importantes a serem analisados e comparados a fim de avaliar os fenômenos ocorridos no pensamento humano.
O consenso acadêmico e a ciência
O consenso acadêmico e a ciência
Historicamente grandes nomes como o próprio Newton, Thompson, Kepler, Faraday, Boyle, Dalton, Maxwell, Pasteur, Pascal entre outros contribuíram grandemente para a ciência, tinham uma cosmovisão (visão de mundo) baseada na existência de um designer. Cada um trouxe ao mundo suas contribuições muitas vezes motivados justamente por entender que o mundo é produto de um designer e que o mesmo designer prescreveu leis para reger o Universo.
Porém em 1859 Charles Darwin publica o livro A origem das Espécies, através da seleção natural, e no seu bojo propõe a Teoria da Evolução (TE), como o próprio nome diz ali estaria a explicação sobre de onde vieram as espécies e como toda a complexidade da vida existente na terra veio existir através de processos naturais não guiados.
Essa ideia provoca prematuramente uma mudança no pensamento dos círculos acadêmicos tendo em vista que a vida agora é fruto de um processos não guiados. Desde então está terminantemente proibido pensar que existe um designer! não existe um propósito na vida, e qualquer argumento que contrarie as ideias darwinianas deve ser rejeitado. A partir de agora todos os que acreditam na existência de um designer são repudiados e vistos como anti-científicos, que por sua vez estão impedindo o avanço da Ciência. O grande problema de se limitar o método científico é que a ciência não pode avaliar as evidências de forma neutra, não pode levantar mais as hipóteses, pois o paradigma vigente não permite. A Ciência agora está algemada e presa, por que não dizer cega de um dos olhos.
Essa decisão provoca impactos que ecoam por todo os campos científicos. Porém é importante analisar algumas frases que tiveram destaque nos círculos acadêmicos, como a frase do famoso biólogo Francis Crick, co-descobridor da dupla hélice do DNA:
Porém em 1859 Charles Darwin publica o livro A origem das Espécies, através da seleção natural, e no seu bojo propõe a Teoria da Evolução (TE), como o próprio nome diz ali estaria a explicação sobre de onde vieram as espécies e como toda a complexidade da vida existente na terra veio existir através de processos naturais não guiados.
Essa ideia provoca prematuramente uma mudança no pensamento dos círculos acadêmicos tendo em vista que a vida agora é fruto de um processos não guiados. Desde então está terminantemente proibido pensar que existe um designer! não existe um propósito na vida, e qualquer argumento que contrarie as ideias darwinianas deve ser rejeitado. A partir de agora todos os que acreditam na existência de um designer são repudiados e vistos como anti-científicos, que por sua vez estão impedindo o avanço da Ciência. O grande problema de se limitar o método científico é que a ciência não pode avaliar as evidências de forma neutra, não pode levantar mais as hipóteses, pois o paradigma vigente não permite. A Ciência agora está algemada e presa, por que não dizer cega de um dos olhos.
Essa decisão provoca impactos que ecoam por todo os campos científicos. Porém é importante analisar algumas frases que tiveram destaque nos círculos acadêmicos, como a frase do famoso biólogo Francis Crick, co-descobridor da dupla hélice do DNA:
Os biólogos têm que se lembrar constantemente que o que eles observam não foi criado mas, em vez disso, evoluiu. (Francis Crick, 1988)
Esse tipo de declaração demonstra muito bem algo que é anti-científico e que pode prejudicar o progresso da Ciência. Um posicionamento desse tipo não pode ser tomado como método para o trabalho acadêmico. Infelizmente esse é o que predomina no paradigma vigente e no consenso acadêmico, toda a complexidade encontrada na natureza, das mais simples até as mais complexas são frutos de processos naturais não guiados e os cientistas devem mentalizar, repetir como um mantra esse pensamento enquanto estão em seus laboratórios.
O Design Inteligente em pauta
A Teoria do Design Inteligente (TDI) em contraposição a TE trabalha sobre a análise das evidências observando as que apontam para processos naturais e as que apontam para um designer, não é objetivo então, saber quem é esse designer. Nesse sentido, reunir evidências que caracterizem um designer é o objeto de estudo da TDI. A ideia da TDI tem recebido críticas de maneira que a mesma tem dividido a academia entre aqueles que sustentam a TE e os que acreditam que os processos naturais não conseguem produzir a complexidade e a vida.
Um dos principais cientistas defensores da TE, Richard Dawkins, afirma categoricamente que a complexidade e a vida são fruto dos processos naturais não guiados. Porém curiosamente no documentário Expelled - no intelligence alowed Richard Dawkins afirma que o design poderia ser uma hipótese viável para a ciência. Porém em seus livros ele afirma que o design que podemos ver na natureza é aparente e não real, ao passo que os que propõem a TDI afirmam que o design presente na natureza não só é real mas intencional, e que podemos encontrar evidencias que apoiam esse argumento.
Michel Behe um dos principais acadêmicos a defender a TDI oferece em seu livro, A caixa preta de Darwin, um apanhado de informações que fundamentam a crítica contra as idéias fundamentais da TE, e por fim sugere evidências a favor do design. Behe afirma que a TE não se sustenta diante da Bioquímica através de três argumentos: Complexidade Irredutível, Complexidade Especificada e Princípio Antrópico.
A TDI é baseada em três pilares: Informação Aperiódica e Funcional, Antevidência funcional e Complexidade Irredutível. Esse último termo foi cunhado por Michel Behe. Esse conceito demonstra que alguns mecanismos não podem surgir através de mudanças sequenciais e lentas, como propõe a TE. Nesse sentido, os mecanismos não seriam produto da evolução darwiniana. Para reforçar esse argumento Behe propõe a analogia de uma ratoeira, a ratoeira precisa de alguma partes elementares para funcionar (uma base, uma mola e um gatilho), a função da ratoeira é conhecida (pegar ratos) e isso só ocorrerá caso os elementos estejam presentes e organizados de uma maneira especifica.
Esse argumento é exemplificado em diversos mecanismo presente nos organismos vivos, ou seja, assim como uma ratoeira não consegue pegar ratos caso alguma de suas partes não estejam presentes e organizadas assim as partes da vida não poderia funcionar. Esse argumento é diametralmente oposto a TE que acredita que todos os mecanismos vivos são resultado de pequenas e incrementais mudanças. Um dos grandes exemplos da complexidade irredutível é o flagelo bacteriano, que possui basicamente três partes essenciais: o rotor, o estator e o eixo (além de outras partes de fixação e acoplamento). O flagelo bacteriano é responsável por transformar uma corrente de prótons em movimento circular, uma engenharia extremamente minimalista ao ponto de atingir níveis altíssimos de eficiência. Essa estrutura não pode ser explicada como proveniente de etapas sequenciais, mas só pode ser explicada através de uma única etapa, um salto de complexidade.
A TDI é baseada em três pilares: Informação Aperiódica e Funcional, Antevidência funcional e Complexidade Irredutível. Esse último termo foi cunhado por Michel Behe. Esse conceito demonstra que alguns mecanismos não podem surgir através de mudanças sequenciais e lentas, como propõe a TE. Nesse sentido, os mecanismos não seriam produto da evolução darwiniana. Para reforçar esse argumento Behe propõe a analogia de uma ratoeira, a ratoeira precisa de alguma partes elementares para funcionar (uma base, uma mola e um gatilho), a função da ratoeira é conhecida (pegar ratos) e isso só ocorrerá caso os elementos estejam presentes e organizados de uma maneira especifica.
Esse argumento é exemplificado em diversos mecanismo presente nos organismos vivos, ou seja, assim como uma ratoeira não consegue pegar ratos caso alguma de suas partes não estejam presentes e organizadas assim as partes da vida não poderia funcionar. Esse argumento é diametralmente oposto a TE que acredita que todos os mecanismos vivos são resultado de pequenas e incrementais mudanças. Um dos grandes exemplos da complexidade irredutível é o flagelo bacteriano, que possui basicamente três partes essenciais: o rotor, o estator e o eixo (além de outras partes de fixação e acoplamento). O flagelo bacteriano é responsável por transformar uma corrente de prótons em movimento circular, uma engenharia extremamente minimalista ao ponto de atingir níveis altíssimos de eficiência. Essa estrutura não pode ser explicada como proveniente de etapas sequenciais, mas só pode ser explicada através de uma única etapa, um salto de complexidade.
Fig. 01 - Flagelo bacteriano
A célula é outro exemplo do argumento da complexidade irredutível, contra a variação lenta e gradual produzindo complexidade. Dentro da célula existem mecanismos complexos, chamados muitas vezes de maquinaria celular, essa maquinaria se caracteriza por conter o tipo de complexidade explicado por Behe, ou seja não poderiam existir em estágios intermediários. Outra máquina muito importante dentro da célula são as moléculas de DNA, que além de apresentar as características de complexidade especifica apresenta uma capacidade impressionante de tratar, transcrever e guardar informação.
Fig. 02 - Representação da célula humana
Muitas vezes esses argumentos são classificados como argumentos de apelo à ignorância. Porém quando os biólogos afirmam a complexidade da célula eles afirmam conhecendo bem as informações e os processos conhecidos de maneira que processos lentos e graduais não preenchem as condições necessárias para se construir esse tipo de complexidade.
Considerações finais
O consenso contra a ideia de Design introduzida no meio acadêmico foi a mola propulsora contra a sensação que temos hoje. Porém a ciência repousa em alicerces teístas sem nem perceber de maneira que desprezar o seu legado constitui-se em um grande erro. Ao se observar as evidências químicas, a evolução infelizmente não se sustenta deixando apenas a fé para aqueles que esperam uma proposta convincente da geração espontânea e evolução química.
Referências
CRICK, Francis, What mad pursuit: a Personal View of Scientific Discovery, Sloan Foundation Science, London, 1988, p. 138.
STEIN, Ben, Expelled - no intelligence alowed, http://www.imdb.com/title/tt1091617/ 2008.
GEISLER. Norman, TUREK, Frank, Eu não tenho fé suficiente para ser ateu, Ed. Vida, 2006.
BEHE. Michael J., A caixa preta de Darwin: O desafio da bioquímica e a teoria da evolução. Ed. Zahar, 1997.
II Congresso Darwinismo hoje, www.mackenzie.br/2_darwinismo_videos.html, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário