Da queda à salvação, a história do homem

28 agosto, 2011


O homem em toda a sua trajetória sobre a face da Terra coleciona um conjunto de características boas e ruins que o preparam para a revelação da sublime graça de Deus. Muitos não compreendem como essa graça pode se revelar em meio a uma geração corrupta e perversa como a nossa, porém um judeu do primeiro século que viveu na palestina escreve com propriedade a respeito disso:

"Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" Rom. 5.6

Segundo a cosmovisão cristã a obra de Cristo teve como fim oferecer resgate a uma humanidade decaída alienada de Deus e pecadora, que só consegue ver diante de si os prazeres e o pouco que lhe resta da criação original é banalmente destruída e humilhada. Esse é o triste estado da humanidade que caminha sobre a face da Terra. Porém no plano de Deus revelado nas Escrituras é possível distinguir três características que segundo Charles Haddon Spurgeon são os três Rs: Ruína, Redenção e Regeneração.

O conceito de Redenção é justamente a obra de Cristo e a suficiência dela de retirar o homem do pecado uma vez que a sua conversão seja autêntica, o outro ponto é a Ruína a qual todos os homens se encontram desde Adão, um estado desprezível e humilhante o qual o priva de se chegar sozinho a Deus e por último temos a Regeneração que é o processo no qual todos os que abraçam a verdadeira fé em Cristo se encontram. O processo de regeneração se inicia no Calvário e só será plenamente concluída no arrebatamento, quando enfim ter-se-á corpos incorruptíveis.

Esses conhecimentos são facilmente encontrados nas páginas da Bíblia Sagrada, de modo que eles devem ser o guia para que se experimente uma comunhão completa com o Senhor através desta bendita esperança como escreve Paulo aos tessalonicenses:


"Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" I Ts 4.17
Que Deus nos abençoe e nos dê cada dia mais da sua graça!

Referências
SPURGEON, C. H. "A Bíblia - A infalível palavra de Deus" Editora PES.

O reinado de Deus

21 agosto, 2011


[...]"Em verdade, em verdade te digo que se alguem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus." Jo 3.3

[...]"é chegado a vós o Reino de Deus." Lc 10.9b

Jesus em seus ensinamentos proferiu muitas palavras que provocavam as mentes dos seus contemporâneos, entre elas podemos citar o Reino de Deus. O Reino de Deus, no grego Βασιλεία του Θεού, também pode ser entendido como o Reinado de Deus e descreve um reino estabelecido e conduzido por Deus, ou seja, um reino teocrático.

Tal reino tem suas origens proféticas no Antigo Testamento no qual Deus através dos seus servos promete um reino que jamais será abalado. Sendo assim esse reino era plenamente conhecido e esperado pela comunidade judaica. O Reino de Deus numa perspectiva primária parecia ser um reinado humano e absoluto, tendo em vista as promessas de Deus a Abraão. Porém a cada reinado que se passava em Israel essa realidade se distanciava.

No Novo Testamento o reino teocrático reaparece e não é amplamente descrito por Cristo o que o torna ainda mais misterioso e alvo de especulações por diversos estudiosos que tentam ofuscar a sua glória, muitas vezes afirmando que Jesus não ofereceu o Reino à Israel, porém com uma simples observação das Escrituras, podemos ver que o Reino foi ofertado e prontamente rejeitado, permitindo que este Reino fosse então chegado aos gentios.
Nesse sentido, basta apenas que esperemos esta bendita revelação, como afirmou Paulo: Tanto a criação quanto nós anseamos pela revelação da glória de Deus através de seus filhos. Maranata!


Referências

Dicionario Strong hebraico e grego.